sexta-feira, 14 de julho de 2017

Participando da escola!

Chegando em uma das escolas onde leciono, fui direto ao encontro da diretora... onde perguntei para ela onde se encontrava o PPP da escola.
Fiquei estarrecida com a resposta, disse-me que quando chegou nessa escola, havia pedido para a antiga diretora, e a mesma lhe respondeu que tinham feito a um tempo atrás um esboço de um, mas que não tinham ido adiante...
Me pergunto, agora através dessa interdiscplina, na qual me mostrou claramente o quão importante é este documento, como é o funcionamento dessa escola...
Totalmente desorganizado. Porém, solicitei para que iniciássemos a construção do mesmo e prontamente ela se disponibilizou para que em breve iniciássemos este processo.
Espero em breve postar a conclusão do mesmo.

CPM e Conselho escolar

No último encontro debatemos sobre nossas escolas, sobre as peculiaridades de cada uma, suas falhas, seus crescimentos...
Foi muito esclarecedor...
Refleti muito sobre uma Gestão Democrática, sobre a participação de cada membro da escola para o bom funcionamento da mesma.
Hoje aconteceu a eleição de CPM, na qual faço parte, e também do conselho escolar...
Vou ter a oportunidade de participar assiduamente e fazer parte de uma realidade que antes achava que não competia a mim, que meu espaço na escola se restringia a uma sala  de aula.
Com certeza vai ser uma boa forma de saber como funciona esses segmentos, e poder debater com propriedade sobre esses assunto!

Refletindo

Para  pensar:
Será que é sempre fácil para o aluno colocar-se no ponto de vista do professor e acompanhar seu raciocínio?
Será que é sempre fácil para o professor dar-se conta de que o raciocínio do aluno é diferente do seu?
Reflexão muito profunda.
Me fez pensar e repensar o quanto me falta paciência com meus alunos e o quanto eu exijo deles sem aos menos observar neles o seu esforço, sua força de vontade em cumprir com o que lhe é proposto....
Diariamente chego extremante cansada e exausta e, com o decorrer dos anos percebo que minha paciência não existe mais....
Contudo essa reflexão me fez olhar eles com outros olhos e dar-lhes a liberdade de expressão e manifestação o que antes não ocorria.
Me coloco no lugar deles e transformo minha aula mais leve e menos cansativa, respeitando o tempo de cada um!

Um pedaço de mim

Segundo Maturana (2001, p.43), qualquer relação social depende de assumirmos as capacidades do outro envolvido nessa relação, e, se isso não ocorrer essa relação deixará de ser social. O educador precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar respostas de que está necessitando e que está reparado para ouvir. Diferentes  verdades existem, como tantos sujeitos existem, e devem ser respeitados.
Isso muito me tocou e me fez voltar no tempo...
Sempre fui professora de séries iniciais, foi quando fiz um concurso para educação infantil, e fui nomeada.
Nos primeiros dias foi bastante cansativo e exaustivo. Tive trocar idéias com colegas para perceber onde eu estava errando.
Foi onde descobri que exigia dos alunos de 5 anos o mesmo que exigia dos meus alunos das séries inicias.
Fiquei muito angustiada e culpada....
Tive que observá-los, me colocar no lugar deles, compreender suas dúvidas e necessidades e a partir daí dar-lhes as respostas que necessitavam.
Hoje amo a educação infantil e meus pequenos se tornaram um pedaço de mim.

Interagindo com o colega

A educação é um "processo em que em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu  modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro"(MATURANA, 2001, p.29)
Essa frase me fez observar o relacionamento entre duas alunas minhas do maternal1.
Uma delas , muito bem resolvida, comunicativa, participativa, prestativa e muito mais.
A outra uma criança tímida, de pouquíssima fala, um pouco isolada dos outros colegas...
Foi onde, em um dia desses, a Helena começou a interagir com essa outra aluna, porém sem muito retorno, mas não desistiu. Passaram-se dias.
Hoje essa outra menina, brinca, participa, conversa, interage com outros colegas, conversa com a professora...
Pensando nesse fato, tenho certeza que o conviver com o outro acaba nos transformando, mudando até mesmo o modo de viver.

Interagindo com o mundo

Fazendo a leitura do texto  "Transformações na convivência segundo Maturana", fica explícito a importância de nossos atos no mundo e na construção do mundo.
Todo o nosso conhecimento se dá quando estamos interagindo com o mundo.
Nosso relacionamento com o outro nos faz evoluir e aprender. O despertar de sentimentos nos faz criar vínculos com o outro.
Assim é também no aprendizado do aluno.
A relação com os colegas, com o professor, a troca de idéias nos faz aprender e absorver mais informações e conhecimentos de uma maneira menos formal.
Essa convivência em sala de aula e essa troca de experiência, diálogos, faz com que o aluno, quando adulto, saiba viver e conviverem sociedade.
Faz com que a vivência com um "mundo se mais amplo" se torne fácil e também faz com que o adulto se sinta um sujeito ativo na sociedade e formador de opinião. Essa interação com o meio faz com que o sujeito viva o seu conhecimento e conheça o seu viver.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Sujeito maduro!

O que é ser um sujeito maduro?
Essa pergunta me fez pensar e repensar várias vezes, pois penso que maturidade não tem haver com idade e sim com desenvolvimento.
Acredito existir crianças maduras e adultos imaturos.
É um assunto bastante abrangente, e fico me indagando, como podemos definir se alguém é maduro.
Será através de atitudes?
Será através dos pensamentos?
Talvez com o decorrer do tempo eu mude minha opinião, mas acredito que observamos a maturidade nos dois quesitos, atitudes e pensamentos, é claro que essa é minha ideia inicial, através do que eu penso, sem embasamento teórico....
Com o decorrer dos estudos vamos tendo uma opinião mais concreta.

Leis...

Falando em organização escolar, percebo que tivemos um grande ganho com o decorrer dos tempos.
Ao longo do tempo o sistema de ensino foi melhorando em relação a organização escolar.
Com todas essas mudanças passamos a ter uma escola democrática, onde todos participam.
Sendo assim, transpondo todas essas mudanças a nível nacional, vejo dentro minha escola um funcionamento harmonioso, podendo observar sua organização de acordo com as leis que deliberam esse funcionamento.

Participando da gestão!

De acordo com esta interdisciplina, onde falamos sobre organização e gestão, me deparei com um certo descontentamento em relação ao meu conhecimento sobre gestão.
Neste ano de eleição para diretores procurei ficar por dentro dos assuntos relacionados.
Foi onde percebi que muito pouco sei, e também me questionei, enquanto professora, como fiquei restrita a uma sala de aula.
Os anos foram passando e não me preocupei em ficar por dentro de leis , como funciona a gestão de uma escola.
Tudo isso me fez refletir e buscar nos estudos acadêmicos e até mesmo na própria escola um conhecimento maior, até porque tenho comigo que a escola é um todo, porém acabei excluindo desse todo.
Espero que com tudo isso eu venha a repensar e me apropriar de conceitos fundamentais para a compreensão dos mesmos.

Informática...

Com o projeto sobre jogos eletrônicos, passei a utilizar nosso laboratório de informática.
Eu como professora itinerante, não tinha esse hábito de usar esse recurso e também não via possibilidades, pois trabalho apenas Educação Física, Educação Artística e Ensino Religioso.
Foi onde eu tive a ideia de fazer com que os alunos pesquisassem tipos de brincadeiras. Surgiram várias sugestões...
A cada aula semanal colocávamos em prática as brincadeiras.
Pretendo agora fazer atividades e pesquisas na área de educação artística e fazer uma exposição... construindo assim possibilidades interdisciplinares!

Unindo o útil ao agradável...

A experiência dessa interdisciplina foi bastante interessante...
No momento em que foi disparada as perguntas os alunos ficaram numa euforia só.
Até chegarmos a um consenso do tema a ser trabalhado foi assim, uma explosão de idéias.
Como o assunto escolhido foi jogos eletrônicos. o interesse  foi geral.
E a partir desse projeto, eu percebi o quanto é importante fazermos uma investigação sobre temas da atualidade.
Tenho certeza que há uma grande possibilidade em unir o "útil ao agradável".
Podemos incluir os conteúdos aos assuntos de interesse deles, e com certeza o rendimento será bem melhor!

Refletindo...

Com o passar dos semestres fico repensando as postagens, e vejo o quanto é necessário e válido para o nosso aprendizado.
É um meio ode aprendemos a desenvolver nossa escrita  e também troca de aprendizados.
Porém mesmo fazendo-se necessário, fico a mercê da organização do meu tempo.
O que me fez repensar isso, foi justamente a questão da reflexão, que obviamente se eu tivesse parado para refletir sobre minhas falhas nesta questão, o erro iria continuar.
Vejo o quanto é importante desenvolver a escrita, as vezes falta-me palavras...
Certamente essa reflexão mudará minha postura perante à responsabilidade!

Ser reflexivo!

Todo o ser deve ser reflexivo, ao meu ver.
Através da reflexão podemos corrigir algo que não está certo, tanto para o professor quanto para o aluno, ou também aprimorar algo que talvez não esteja sendo conduzido de uma forma mais proveitosa.
O professor deve ser reflexivo em relação aos alunos, buscar entendê-los, muitas vezes resgatá-los.
Muitas vezes na correria do dia-a-dia, acabamos caindo na rotina, e não percebemos que estamos "perdendo o aluno". Resta-nos como professor reflexivo, colocar o foco no aluno. e refletir sobre sua prática, fazendo com que o aluno reflita sobre sua aprendizagem, despertando nele, também, esse ser reflexivo.
Quanto maior a capacidade de reflexão, maior a capacidade de autonomização.
O pensamento reflexivo é uma capacidade , e como tal deve ser desenvolvida.
Eu como professora, estou em busca desse desenvolvimento, querendo me tornar um ser mais reflexivo.

Esclarecendo dúvidas!

Refletindo sobre as concepções de organização e gestão escolar, fica claro como é o funcionamento de uma das escolas onde trabalho.
Segundo José Carlos Libâneo, existem quatro tipos de concepções: técnico-científica, autogestionária, interpretativa e democrática-participativa.
Uma se enquadra perfeitamente na autogestionária, onde temos decisões coletivas, responsabilidades coletivas e assim por diante.
Já a outra, fica um pouco mista, pois não vejo muita democracia, foi onde entrei em conflito, sem saber onde encaixá-la.
Mas acredito que com o decorrer dos estudos os conceitos vão ficando mais claros e as dúvidas esclarecidas, até porque são assuntos novos que estão sendo abordados, digo, novos em relação ao meu conhecimento.

Gestão escolar

Quando falamos em gestão escolar, falamos em ações democráticas.
Uma escola não funciona sozinha, funciona sim com a participação de todos.
Trabalho em dois municípios diferentes e percebo nitidamente a diferença da organização das duas.
Em uma escola, todos participam das ações, professores, alunos, direção, pais, funcionários, onde temos nosso CPM e Conselho Escolar bastante presentes.
Já na outra escola, apenas recebemos ordens e não temos voz ativa, digamos que não há democracia nas decisões tomadas.
Eu acredito que para o bom funcionamento de um ambiente escolar, seja necessário saber qual o objetivo da escola, que no caso da segunda escola sitada, esse objetivo fica meio obscuro ou não há.