domingo, 3 de dezembro de 2017

Laboratório X Auditório

Aprendi muito ao assistir os vídeos de Fernando Becker, vídeos bastantes esclarecedores e ricos em informações, onde com certeza levarei para dentro da minha sala de aula, ou melhor para meu laboratório, onde exercerei a experimentação. Inovar na educação é fazer com que o aluno trabalhe o seu conhecimento. O professor tem que conhecer os processos do desenvolvimento do conhecimento e para isso precisa de uma formação adequada, formação essa que estou buscando com o curso de pedagogia.
Em uma palestra do Filósofo e educador Mário Sérgio Cortella, ele citava fala de professores que diziam que os alunos não eram mais os mesmos, e com certeza não são...eles não sendo mais os mesmos, automaticamente, nós professores também não devemos ser.
Em pleno século XXI, estamos estagnados ao passado, as mudanças devem começar por nós, pela busca do conhecimento inovador, só assim haverá uma educação de qualidade.
A escola como auditório desconhece como a ciência produz conhecimentos novos. A escola deve recuperar aquela atividade espontânea da criança.

Equilibração

Segundo Piaget, aprendizagem se  dá por equilibração, expandindo as possibilidades da aprendizagem. O desenvolvimento é um processo espontâneo, se dá por sucessivas aprendizagens.
Não há vantagens em acelerar o desenvolvimento da criança, podendo romper o equilíbrio. Eu, como professora, devo respeitar os fatores que explicam o desenvolvimento (maturação, experiência , transmissão social e equilibração), tendo como objetivo aumentar a capacidade de aprender.
A verdadeira aprendizagem é aquela que se prolonga em desenvolvimento, transformando o sujeito, e nós professores somos os mediadores dessa transformação.

Quando a gente sabe, sabe para sempre!

Lendo o texto " Desenvolvimento e aprendizagem" De Jean Piaget, onde tem frase de um aluno que diz:"Quando a gente sabe, sabe para sempre", isso nos leva a refletir a questão do aprendizado, sendo ela algo muito complexo, pois falando por mim, algumas vezes fico em dúvidas em relação ao que repassado para meu aluno em questões de conteúdo, ficando sempre a angustia do objetivo alcançado ou não.
Quando li essa frase, logo veio em meu pensamento que, se tu levas  o que tu aprendeu para o resto da tua vida é porque o aprendizado se concretizou, caso contrário continuemos como uma tábula rasa...
Lógico e evidente que isso foi o que me veio instantaneamente ao pensamento, podendo mudar com o decorrer dos estudos!

Aprendizagem

Falando em aprendizagem, acredito que ela seja toda e qualquer  experiência vivenciada que possamos agregar ao nosso conhecimento, experiência essas que estamos em constante busca, pois o aprendizado acabar nunca. Prova disso é a minha busca através deste curso, onde procuro absorver o máximo e levar para a sala de aula, fazendo dela um espécia  de laboratório, pois devemos praticar para podermos melhorar e buscar soluções para o que não está bem entendido.
Toda  aprendizagem adquirida deve-se passar adiante, contribuindo para a aprendizagem do outro.

Leitura e escrita

A leitura nos abre horizontes para por em prática a escrita. Na escrita usamos a imaginação , o conhecimento, nossas vivências. Através da escrita podemos expressar o que aprendemos e o que almejamos relatando através dela um mundo cheio de informações.
Para desenvolvermos uma escrita rica, bem elaborada, clara, é necessário que a leitura se torne um hábito em nossas vidas, pois quanto mais lermos, a escrita poderá tornar-se mais fácil e coerente, pois a leitura enriquece nosso vocabulário.
A leitura nos permite percorrer caminhos não trilhados,nos leva a diversos lugares e a experimentar o cotidiano de diversas culturas.
Essa mesma leitura, nos serve de ferramenta para uma boa produção textual, com fundamentação teórica e rica em informações .
Logo a leitura e a escrita estão interligadas, uma faz parte da outra, como se fossem um mecanismo que trabalha em sincronia, pois é preciso que se escreva, para que se possa ler, e vice-versa, é uma trajetória de ir e vir, um caminho interligado.

Todos têm uma família!

Certo dia trabalhando em sala de aula, trabalhava um projeto sobre família!
Entre algumas atividades, uma delas era desenhar sua família, com o objetivo de mostrar que apesar de diferentes tipos, o importante é ter uma família...
Durante a exposição dos desenhos , e dialogo informal com a professora e alunos, surgiu o desenho de uma família, onde a menina era criada por duas mulheres. A menina não demostrou problema algum em expor sua família, porém dois alunos começaram a rir, e a partir deste dia se afastaram delas e falavam piadas relacionadas a seus "pais".
Tive dificuldades de mostrar para eles que a mesma merecia seu respeito, e que há vários padrões de família.
Diante disso fica muito difícil trabalhar a diversidade, pois eles já vem de casa com seu "pré" conceito, e muitos pais não aceitam esse assunto em sala de aula.                                                                                                                                       

sábado, 2 de dezembro de 2017

Diferenças

Não podemos falar em igualdade sem incluir questões relativas à diferença.
Devemos lutar contra todas as formas de desigualdade,preconceitos e descriminações .
A escola é uma instituição que acredito servir como "mediadora" desta questão que é a diferença, diferença essa que abrange várias situações, relacionadas à cultura , globalização, etc.
Neste contexto não devemos ser conservadores e sim, acompanhar as mudanças que vem acontecendo dentro do horizonte geral da vida social, diferentes situações que acontecem  nas práticas sociais.
Essas questões são bastantes complexas, porém fico pensando, referente ao que DURKHEIN  diz, (...) Longe de a educação ter por objeto único e principal o indivíduo e seus interesses, ela é antes de tudo o meio pelo qual a sociedade renova perpetuamente as condições de sua própria existência. A sociedade só pode viver se dentre seus membros exista uma suficiente homogeneidade(...).
Fica então essa reflexão de como devemos agir para termos uma sociedade mais homogênea, sem desigualdades, preconceitos e descriminações.

Ninguém é igual a ninguém

Utilizando a data da consciência negra, para trabalhar as questões de preconceito e as diferenças, fiz uma roda de conversas após a contação da história "Joaquina e seus coleguinhas"( criada por mim), onde levei bonecas e boneco de pano, com características, diferentes (negro, cabelo roxo, estatura baixa...).
Na história contada a boneca Joaquina (negra) era deixada de lado, pelos colegas...os alunos concluíram que era por causa da cor...Depois deixei a boneca pequena excluída, eles chegaram a conclusão que era porque ela era baixinha...
Finalizando a história, eu coloquei um coração embaixo da roupa de cada boneco, mostrando para eles que somos diferentes por fora, , mas por dentro somos todos iguais. Os alunos adoraram e depois ilustraram ps personagens.
Achei muito interessante pois eles, sem eu induzir , chegaram a conclusão da igualdade e que não devemos excluir ninguém. Fui surpreendida  por eles.