domingo, 3 de dezembro de 2017

Laboratório X Auditório

Aprendi muito ao assistir os vídeos de Fernando Becker, vídeos bastantes esclarecedores e ricos em informações, onde com certeza levarei para dentro da minha sala de aula, ou melhor para meu laboratório, onde exercerei a experimentação. Inovar na educação é fazer com que o aluno trabalhe o seu conhecimento. O professor tem que conhecer os processos do desenvolvimento do conhecimento e para isso precisa de uma formação adequada, formação essa que estou buscando com o curso de pedagogia.
Em uma palestra do Filósofo e educador Mário Sérgio Cortella, ele citava fala de professores que diziam que os alunos não eram mais os mesmos, e com certeza não são...eles não sendo mais os mesmos, automaticamente, nós professores também não devemos ser.
Em pleno século XXI, estamos estagnados ao passado, as mudanças devem começar por nós, pela busca do conhecimento inovador, só assim haverá uma educação de qualidade.
A escola como auditório desconhece como a ciência produz conhecimentos novos. A escola deve recuperar aquela atividade espontânea da criança.

Equilibração

Segundo Piaget, aprendizagem se  dá por equilibração, expandindo as possibilidades da aprendizagem. O desenvolvimento é um processo espontâneo, se dá por sucessivas aprendizagens.
Não há vantagens em acelerar o desenvolvimento da criança, podendo romper o equilíbrio. Eu, como professora, devo respeitar os fatores que explicam o desenvolvimento (maturação, experiência , transmissão social e equilibração), tendo como objetivo aumentar a capacidade de aprender.
A verdadeira aprendizagem é aquela que se prolonga em desenvolvimento, transformando o sujeito, e nós professores somos os mediadores dessa transformação.

Quando a gente sabe, sabe para sempre!

Lendo o texto " Desenvolvimento e aprendizagem" De Jean Piaget, onde tem frase de um aluno que diz:"Quando a gente sabe, sabe para sempre", isso nos leva a refletir a questão do aprendizado, sendo ela algo muito complexo, pois falando por mim, algumas vezes fico em dúvidas em relação ao que repassado para meu aluno em questões de conteúdo, ficando sempre a angustia do objetivo alcançado ou não.
Quando li essa frase, logo veio em meu pensamento que, se tu levas  o que tu aprendeu para o resto da tua vida é porque o aprendizado se concretizou, caso contrário continuemos como uma tábula rasa...
Lógico e evidente que isso foi o que me veio instantaneamente ao pensamento, podendo mudar com o decorrer dos estudos!

Aprendizagem

Falando em aprendizagem, acredito que ela seja toda e qualquer  experiência vivenciada que possamos agregar ao nosso conhecimento, experiência essas que estamos em constante busca, pois o aprendizado acabar nunca. Prova disso é a minha busca através deste curso, onde procuro absorver o máximo e levar para a sala de aula, fazendo dela um espécia  de laboratório, pois devemos praticar para podermos melhorar e buscar soluções para o que não está bem entendido.
Toda  aprendizagem adquirida deve-se passar adiante, contribuindo para a aprendizagem do outro.

Leitura e escrita

A leitura nos abre horizontes para por em prática a escrita. Na escrita usamos a imaginação , o conhecimento, nossas vivências. Através da escrita podemos expressar o que aprendemos e o que almejamos relatando através dela um mundo cheio de informações.
Para desenvolvermos uma escrita rica, bem elaborada, clara, é necessário que a leitura se torne um hábito em nossas vidas, pois quanto mais lermos, a escrita poderá tornar-se mais fácil e coerente, pois a leitura enriquece nosso vocabulário.
A leitura nos permite percorrer caminhos não trilhados,nos leva a diversos lugares e a experimentar o cotidiano de diversas culturas.
Essa mesma leitura, nos serve de ferramenta para uma boa produção textual, com fundamentação teórica e rica em informações .
Logo a leitura e a escrita estão interligadas, uma faz parte da outra, como se fossem um mecanismo que trabalha em sincronia, pois é preciso que se escreva, para que se possa ler, e vice-versa, é uma trajetória de ir e vir, um caminho interligado.

Todos têm uma família!

Certo dia trabalhando em sala de aula, trabalhava um projeto sobre família!
Entre algumas atividades, uma delas era desenhar sua família, com o objetivo de mostrar que apesar de diferentes tipos, o importante é ter uma família...
Durante a exposição dos desenhos , e dialogo informal com a professora e alunos, surgiu o desenho de uma família, onde a menina era criada por duas mulheres. A menina não demostrou problema algum em expor sua família, porém dois alunos começaram a rir, e a partir deste dia se afastaram delas e falavam piadas relacionadas a seus "pais".
Tive dificuldades de mostrar para eles que a mesma merecia seu respeito, e que há vários padrões de família.
Diante disso fica muito difícil trabalhar a diversidade, pois eles já vem de casa com seu "pré" conceito, e muitos pais não aceitam esse assunto em sala de aula.                                                                                                                                       

sábado, 2 de dezembro de 2017

Diferenças

Não podemos falar em igualdade sem incluir questões relativas à diferença.
Devemos lutar contra todas as formas de desigualdade,preconceitos e descriminações .
A escola é uma instituição que acredito servir como "mediadora" desta questão que é a diferença, diferença essa que abrange várias situações, relacionadas à cultura , globalização, etc.
Neste contexto não devemos ser conservadores e sim, acompanhar as mudanças que vem acontecendo dentro do horizonte geral da vida social, diferentes situações que acontecem  nas práticas sociais.
Essas questões são bastantes complexas, porém fico pensando, referente ao que DURKHEIN  diz, (...) Longe de a educação ter por objeto único e principal o indivíduo e seus interesses, ela é antes de tudo o meio pelo qual a sociedade renova perpetuamente as condições de sua própria existência. A sociedade só pode viver se dentre seus membros exista uma suficiente homogeneidade(...).
Fica então essa reflexão de como devemos agir para termos uma sociedade mais homogênea, sem desigualdades, preconceitos e descriminações.

Ninguém é igual a ninguém

Utilizando a data da consciência negra, para trabalhar as questões de preconceito e as diferenças, fiz uma roda de conversas após a contação da história "Joaquina e seus coleguinhas"( criada por mim), onde levei bonecas e boneco de pano, com características, diferentes (negro, cabelo roxo, estatura baixa...).
Na história contada a boneca Joaquina (negra) era deixada de lado, pelos colegas...os alunos concluíram que era por causa da cor...Depois deixei a boneca pequena excluída, eles chegaram a conclusão que era porque ela era baixinha...
Finalizando a história, eu coloquei um coração embaixo da roupa de cada boneco, mostrando para eles que somos diferentes por fora, , mas por dentro somos todos iguais. Os alunos adoraram e depois ilustraram ps personagens.
Achei muito interessante pois eles, sem eu induzir , chegaram a conclusão da igualdade e que não devemos excluir ninguém. Fui surpreendida  por eles.




quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Respeito ou preconceito?

Levando em conta as datas comemorativas do mês de novembro, me deparo com o dia 22/11- consciência negra.
Minha escola de educação infantil fez um projeto para toda a escola trabalhar esse tema.
Foi onde me deparei com várias dúvidas, e uma delas foi como trabalhar o mesmo tema em uma turminha de maternal 1.
Tive a ideia de pegar as bonecas e bonecos de pano da minha filha, onde uma delas era negra e contar uma história onde todos eram coleguinhas, porém eles não brincavam com a "Bibi" (boneca negra) devido à cor de sua pele.
Ao concluir a história, mostrei que por dentro todos eram iguais ( havia um coração por baixo de cada roupinha).
Eles adoraram, porém  quem ficou receosa foi eu, ao contar a história, pois uma das atendentes era negra. Fiquei toda melindrosa com o uso das palavras, de que forma colocá-las, enfim, ao término da aula, quando retornava para casa, fiquei me perguntando:
- Até que ponto vai o preconceito?
- Será que as pessoas negras se sentem "mal" ao ouvir uma história sobre preconceito?
- Será que o meu pensamento teve relação ao preconceito?
Respondendo a última pergunta, tenho certeza que não sou preconceituosa, pois o pai da minha filha é negro, porém não sei porque aquele sentimento de magoá-la me atingiu tanto.
Será que nós professores estamos preparados para abordar esse assunto em sala de aula?

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

O Sentido da educação

Olhando o vídeo que as colegas Lu Rappeck e Gisele da Rosa fizeram, onde o assunto era "O sentido da educação- Um olhar indígena sobre o tema", fiquei observando atentamente e me perguntando qual o sentido da educação, não só no olhar indígena, mas sobre o nosso olhar.
Em um certo momento é feita uma pergunta ao cacique Francisco, sobre qual o sentido da educação para o povo guarani?
Ele responde:
"- É forma de você ensinar as crianças...nossa educação é diferente da cidade, nossa educação é no cotidiano, no dia-a-dia, nós aprendemos com nossos pais a respeitar as pessoas, a primeira educação a gente recebe em casa com a nossa família e a educação escolar, na escola a gente aprende a ler e escrever..."
Me detendo na última parte da resposta, onde é dito que "a primeira educação a gente recebe da nossa família em casa, na escola a gente aprende a ler e escrever..." eu vejo que o meu olhar sobre a educação é o mesmo que o olhar dele, porém não é o que vivencio no cotidiano escolar, onde os papéis se invertem...
Sempre tive comigo que educação vem de casa e que escola é para "ler e escrever", transmitir conhecimentos...mas não é essa a realidade.
Escuto com frequência de pais de alunos "Professora não posso mais com meu filho, o que você pode fazer?"
Aí eu me pergunto, estamos preparados para lidar com essas situações?
Qual o real sentido da educação?

sábado, 9 de setembro de 2017

Meu caminho não cabe nos trilhos de um bonde!

"Subi correndo no primeiro bonde, sem esperar, que parasse, sem saber para onde ia. Meu caminho, pensei confuso, meu caminho não cabe nos trilhos de um bonde."
                                                                          Caio Fernando Abreu

Subi correndo no primeiro bonde sem esperar que parasse, sem saber para onde ia...
Entrei na sala de aula, com minha aula planejada, sem saber qual a real necessidade dos alunos.

Meu caminho pensei confuso, meu caminho não cabe nos trilhos de um bonde.

Foi onde percebi que meu planejamento vai além de quatro paredes, atravessa barreiras.
Se faz necessário uma observação profunda do perfil dos meus alunos, da turma, para poder alcançar os objetivos propostos.

Diversidades

Após nossa primeira aula presencial deste semestre, onde colocamos em pauta o assunto "diversidade", percebi que devemos ter um olhar bem atento aos diversos tipos de situações que nos levam a perceber em nossa sala de aula as diferenças.
Em um pequeno espaço nos deparamos com famílias diferentes, raças diferentes, opções sexuais diferentes, etc...
No entanto, com a correria do dia a dia, com a preocupação em cumprir com os conteúdos, não percebia esses detalhes tão importantes para a formação do individuo.
Talvez agora, possa solucionar muitos problemas, tanto de aprendizagem, quanto de conduta, olhando para meus alunos com um olhar liberto de preconceitos e atendê-lo conforme suas necessecidades.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Participando da escola!

Chegando em uma das escolas onde leciono, fui direto ao encontro da diretora... onde perguntei para ela onde se encontrava o PPP da escola.
Fiquei estarrecida com a resposta, disse-me que quando chegou nessa escola, havia pedido para a antiga diretora, e a mesma lhe respondeu que tinham feito a um tempo atrás um esboço de um, mas que não tinham ido adiante...
Me pergunto, agora através dessa interdiscplina, na qual me mostrou claramente o quão importante é este documento, como é o funcionamento dessa escola...
Totalmente desorganizado. Porém, solicitei para que iniciássemos a construção do mesmo e prontamente ela se disponibilizou para que em breve iniciássemos este processo.
Espero em breve postar a conclusão do mesmo.

CPM e Conselho escolar

No último encontro debatemos sobre nossas escolas, sobre as peculiaridades de cada uma, suas falhas, seus crescimentos...
Foi muito esclarecedor...
Refleti muito sobre uma Gestão Democrática, sobre a participação de cada membro da escola para o bom funcionamento da mesma.
Hoje aconteceu a eleição de CPM, na qual faço parte, e também do conselho escolar...
Vou ter a oportunidade de participar assiduamente e fazer parte de uma realidade que antes achava que não competia a mim, que meu espaço na escola se restringia a uma sala  de aula.
Com certeza vai ser uma boa forma de saber como funciona esses segmentos, e poder debater com propriedade sobre esses assunto!

Refletindo

Para  pensar:
Será que é sempre fácil para o aluno colocar-se no ponto de vista do professor e acompanhar seu raciocínio?
Será que é sempre fácil para o professor dar-se conta de que o raciocínio do aluno é diferente do seu?
Reflexão muito profunda.
Me fez pensar e repensar o quanto me falta paciência com meus alunos e o quanto eu exijo deles sem aos menos observar neles o seu esforço, sua força de vontade em cumprir com o que lhe é proposto....
Diariamente chego extremante cansada e exausta e, com o decorrer dos anos percebo que minha paciência não existe mais....
Contudo essa reflexão me fez olhar eles com outros olhos e dar-lhes a liberdade de expressão e manifestação o que antes não ocorria.
Me coloco no lugar deles e transformo minha aula mais leve e menos cansativa, respeitando o tempo de cada um!

Um pedaço de mim

Segundo Maturana (2001, p.43), qualquer relação social depende de assumirmos as capacidades do outro envolvido nessa relação, e, se isso não ocorrer essa relação deixará de ser social. O educador precisa colocar-se no lugar do educando, tentando compreender suas dúvidas a fim de lhe dar respostas de que está necessitando e que está reparado para ouvir. Diferentes  verdades existem, como tantos sujeitos existem, e devem ser respeitados.
Isso muito me tocou e me fez voltar no tempo...
Sempre fui professora de séries iniciais, foi quando fiz um concurso para educação infantil, e fui nomeada.
Nos primeiros dias foi bastante cansativo e exaustivo. Tive trocar idéias com colegas para perceber onde eu estava errando.
Foi onde descobri que exigia dos alunos de 5 anos o mesmo que exigia dos meus alunos das séries inicias.
Fiquei muito angustiada e culpada....
Tive que observá-los, me colocar no lugar deles, compreender suas dúvidas e necessidades e a partir daí dar-lhes as respostas que necessitavam.
Hoje amo a educação infantil e meus pequenos se tornaram um pedaço de mim.

Interagindo com o colega

A educação é um "processo em que em que a criança ou o adulto convive com o outro e, ao conviver com o outro, se transforma espontaneamente, de maneira que seu  modo de viver se faz progressivamente mais congruente com o outro"(MATURANA, 2001, p.29)
Essa frase me fez observar o relacionamento entre duas alunas minhas do maternal1.
Uma delas , muito bem resolvida, comunicativa, participativa, prestativa e muito mais.
A outra uma criança tímida, de pouquíssima fala, um pouco isolada dos outros colegas...
Foi onde, em um dia desses, a Helena começou a interagir com essa outra aluna, porém sem muito retorno, mas não desistiu. Passaram-se dias.
Hoje essa outra menina, brinca, participa, conversa, interage com outros colegas, conversa com a professora...
Pensando nesse fato, tenho certeza que o conviver com o outro acaba nos transformando, mudando até mesmo o modo de viver.

Interagindo com o mundo

Fazendo a leitura do texto  "Transformações na convivência segundo Maturana", fica explícito a importância de nossos atos no mundo e na construção do mundo.
Todo o nosso conhecimento se dá quando estamos interagindo com o mundo.
Nosso relacionamento com o outro nos faz evoluir e aprender. O despertar de sentimentos nos faz criar vínculos com o outro.
Assim é também no aprendizado do aluno.
A relação com os colegas, com o professor, a troca de idéias nos faz aprender e absorver mais informações e conhecimentos de uma maneira menos formal.
Essa convivência em sala de aula e essa troca de experiência, diálogos, faz com que o aluno, quando adulto, saiba viver e conviverem sociedade.
Faz com que a vivência com um "mundo se mais amplo" se torne fácil e também faz com que o adulto se sinta um sujeito ativo na sociedade e formador de opinião. Essa interação com o meio faz com que o sujeito viva o seu conhecimento e conheça o seu viver.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Sujeito maduro!

O que é ser um sujeito maduro?
Essa pergunta me fez pensar e repensar várias vezes, pois penso que maturidade não tem haver com idade e sim com desenvolvimento.
Acredito existir crianças maduras e adultos imaturos.
É um assunto bastante abrangente, e fico me indagando, como podemos definir se alguém é maduro.
Será através de atitudes?
Será através dos pensamentos?
Talvez com o decorrer do tempo eu mude minha opinião, mas acredito que observamos a maturidade nos dois quesitos, atitudes e pensamentos, é claro que essa é minha ideia inicial, através do que eu penso, sem embasamento teórico....
Com o decorrer dos estudos vamos tendo uma opinião mais concreta.

Leis...

Falando em organização escolar, percebo que tivemos um grande ganho com o decorrer dos tempos.
Ao longo do tempo o sistema de ensino foi melhorando em relação a organização escolar.
Com todas essas mudanças passamos a ter uma escola democrática, onde todos participam.
Sendo assim, transpondo todas essas mudanças a nível nacional, vejo dentro minha escola um funcionamento harmonioso, podendo observar sua organização de acordo com as leis que deliberam esse funcionamento.

Participando da gestão!

De acordo com esta interdisciplina, onde falamos sobre organização e gestão, me deparei com um certo descontentamento em relação ao meu conhecimento sobre gestão.
Neste ano de eleição para diretores procurei ficar por dentro dos assuntos relacionados.
Foi onde percebi que muito pouco sei, e também me questionei, enquanto professora, como fiquei restrita a uma sala de aula.
Os anos foram passando e não me preocupei em ficar por dentro de leis , como funciona a gestão de uma escola.
Tudo isso me fez refletir e buscar nos estudos acadêmicos e até mesmo na própria escola um conhecimento maior, até porque tenho comigo que a escola é um todo, porém acabei excluindo desse todo.
Espero que com tudo isso eu venha a repensar e me apropriar de conceitos fundamentais para a compreensão dos mesmos.

Informática...

Com o projeto sobre jogos eletrônicos, passei a utilizar nosso laboratório de informática.
Eu como professora itinerante, não tinha esse hábito de usar esse recurso e também não via possibilidades, pois trabalho apenas Educação Física, Educação Artística e Ensino Religioso.
Foi onde eu tive a ideia de fazer com que os alunos pesquisassem tipos de brincadeiras. Surgiram várias sugestões...
A cada aula semanal colocávamos em prática as brincadeiras.
Pretendo agora fazer atividades e pesquisas na área de educação artística e fazer uma exposição... construindo assim possibilidades interdisciplinares!

Unindo o útil ao agradável...

A experiência dessa interdisciplina foi bastante interessante...
No momento em que foi disparada as perguntas os alunos ficaram numa euforia só.
Até chegarmos a um consenso do tema a ser trabalhado foi assim, uma explosão de idéias.
Como o assunto escolhido foi jogos eletrônicos. o interesse  foi geral.
E a partir desse projeto, eu percebi o quanto é importante fazermos uma investigação sobre temas da atualidade.
Tenho certeza que há uma grande possibilidade em unir o "útil ao agradável".
Podemos incluir os conteúdos aos assuntos de interesse deles, e com certeza o rendimento será bem melhor!

Refletindo...

Com o passar dos semestres fico repensando as postagens, e vejo o quanto é necessário e válido para o nosso aprendizado.
É um meio ode aprendemos a desenvolver nossa escrita  e também troca de aprendizados.
Porém mesmo fazendo-se necessário, fico a mercê da organização do meu tempo.
O que me fez repensar isso, foi justamente a questão da reflexão, que obviamente se eu tivesse parado para refletir sobre minhas falhas nesta questão, o erro iria continuar.
Vejo o quanto é importante desenvolver a escrita, as vezes falta-me palavras...
Certamente essa reflexão mudará minha postura perante à responsabilidade!

Ser reflexivo!

Todo o ser deve ser reflexivo, ao meu ver.
Através da reflexão podemos corrigir algo que não está certo, tanto para o professor quanto para o aluno, ou também aprimorar algo que talvez não esteja sendo conduzido de uma forma mais proveitosa.
O professor deve ser reflexivo em relação aos alunos, buscar entendê-los, muitas vezes resgatá-los.
Muitas vezes na correria do dia-a-dia, acabamos caindo na rotina, e não percebemos que estamos "perdendo o aluno". Resta-nos como professor reflexivo, colocar o foco no aluno. e refletir sobre sua prática, fazendo com que o aluno reflita sobre sua aprendizagem, despertando nele, também, esse ser reflexivo.
Quanto maior a capacidade de reflexão, maior a capacidade de autonomização.
O pensamento reflexivo é uma capacidade , e como tal deve ser desenvolvida.
Eu como professora, estou em busca desse desenvolvimento, querendo me tornar um ser mais reflexivo.

Esclarecendo dúvidas!

Refletindo sobre as concepções de organização e gestão escolar, fica claro como é o funcionamento de uma das escolas onde trabalho.
Segundo José Carlos Libâneo, existem quatro tipos de concepções: técnico-científica, autogestionária, interpretativa e democrática-participativa.
Uma se enquadra perfeitamente na autogestionária, onde temos decisões coletivas, responsabilidades coletivas e assim por diante.
Já a outra, fica um pouco mista, pois não vejo muita democracia, foi onde entrei em conflito, sem saber onde encaixá-la.
Mas acredito que com o decorrer dos estudos os conceitos vão ficando mais claros e as dúvidas esclarecidas, até porque são assuntos novos que estão sendo abordados, digo, novos em relação ao meu conhecimento.

Gestão escolar

Quando falamos em gestão escolar, falamos em ações democráticas.
Uma escola não funciona sozinha, funciona sim com a participação de todos.
Trabalho em dois municípios diferentes e percebo nitidamente a diferença da organização das duas.
Em uma escola, todos participam das ações, professores, alunos, direção, pais, funcionários, onde temos nosso CPM e Conselho Escolar bastante presentes.
Já na outra escola, apenas recebemos ordens e não temos voz ativa, digamos que não há democracia nas decisões tomadas.
Eu acredito que para o bom funcionamento de um ambiente escolar, seja necessário saber qual o objetivo da escola, que no caso da segunda escola sitada, esse objetivo fica meio obscuro ou não há.

sábado, 25 de março de 2017

Acuidade Sensorial

Estava eu em um treinamento de desenvolvimento pessoal e profissional, e foi onde no decorrer da palestra que percebi que meu aprendizado na faculdade vai além de uma sala de aula.
Nesta palestra, a palestrante falou de vários assuntos, dentre eles a "acuidade sensorial", onde falava sobre observar e sentir o ambiente, a consciência e as energias a sua volta com agudez e perspicácia.
Foi onde me recordei do texto que falava da diferença entre o ver e o olhar.
As vezes não percebemos muitas coisas a nossa volta pois não olhamos como devemos olhar...
Devemos nos despir de todo e qualquer preconceito ou algo desse gênero, pois só assim poderemos observar coisas que as vezes nos passa desapercebido.
Esse tipo de observação se faz imprescindível em nossa profissão.

Agrupando através de números

Mesmo ao término da interdisciplina de matemática, me deparei com uma situação que fica bem claro que a matemática pode ser trabalhada de várias formas e em outras disciplinas.
Sexta-feira à tarde estava lecionando juntamente com outra professora, quando a mesma levou os alunos para o pátio.
A brincadeira foi muito interessante.
A professora falava um número em voz alta e os alunos tinham que se agrupar de acordo com a quantidade falada.
Exemplo:
Número 3: os alunos agrupavam-se em 3
Número 8: os alunos agrupavam-se em 8
Achei muito interessante, eles mesmos realizavam a contagem e achavam o erro ou não.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Organizando o tempo!

Como professora, após aprendizados adquiridos em aula, comecei a organizar meu tempo pedagógico na escola.
O tempo destinado à aprendizagem vai além do tempo em sala de aula. Devemos sim cumprir com nossas atividades e obrigações, mas não devemos esquecer que o aprendizado atravessa os muros da escola.
Fazem parte do universo escolar, toda a sociedade, os pais como comunidade escolar, e a sociedade como um ambiente, onde o aluno será inserido, tornando-se um cidadão crítico e participativo.

Descobrindo novos meios!

Descobrindo novos meios!

Inicialmente, como professora itinerante, não costumava trabalhar matemática, porém após nossas aulas notei que trabalhava a matemática (adição e subtração), da forma mais tradicional que havia, seguindo exemplos dos livros, depois passando para a ordem das dezenas, e na sequência, obedecia a hierarquia dos níveis de dificuldades. Contudo comecei a refletir e perceber que para efetuar cálculos é possível proceder de vários modos e que apropriando-se de materiais concretos e vivenciando a matemática, tudo se torna mais claro.
Nesta mesma linha de raciocínio o aluno pode escolher o meio que mais lhe facilita a aprendizagem.
Acredito também que devemos criar situações problemas para que o aluno possa interpretar e desenvolver seu raciocínio lógico.
E quando o aluno entende o que está fazendo ele nunca mais esquece, diferentemente da "decoreba". 

Pesquisando!!

Refletindo sobre nossas aulas, percebi que Ciências da Natureza, veio para nos auxiliar na construção de ideias através de experimentos, pesquisas, sair da mesmice... textos e mais textos, passar para o aluno a teoria e ver como é na prática.
Procuro agora, em minhas aulas, despertar curiosidades neles. Faço com que eles pesquisem, colham materiais, relatem para o grupo como foi a experiência de pesquisar algo. Foi bem gratificante!

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Registros

A cada semestre que passa vamos conseguindo nos expressar melhor, é claro que estamos longe do que realmente almejamos. Porém o portfólio também nos serve para irmos refletindo sobre nossos aprendizados e buscando as mudanças necessárias.
Acredito que adquirindo esse hábito a tendência de desenvolvermos melhor nossa escrita e aprendizados, e a partir do momento que transferimos isso para o papel é como se  o nosso conhecimento se concretizasse e nunca mais esqueceremos das nossas experiências e aprendizados.

Piano de garrafas

Ainda falando sobre experiências, observei nos alunos o interesse em realizar experiências.
Solicitei então que trouxessem alguns materiais para a realização de uma experiência.
Quando iniciamos a organização dos materiais, todos eles participaram com empolgação.
Na hora em que iniciamos a experiência , eles ficaram espantados , não imaginaram que iria sair sons diferentes das garrafas.
Perguntaram porque saía o som diferente...perguntaram se enchêssemos todas as garrafas igualmente, também sairia som diferente. Sugeriram para que eu fizesse outras experiências com "instrumentos musicais" e que depois eles iriam montar uma "bandinha". Foi bem gratificante a aula, eles participaram muito!

Experimentos!

Através de experimentos podemos despertar a curiosidade dos alunos e a partir daí introduzir algum conteúdo.
Um exemplo foi em uma aula que eu tive na universidade, onde o professor fez despertar nossa curiosidade através de uma experiência, onde ele pegou um saco cheio de água e um lápis.
Eu como aluna fiquei vidrada achando que, com certeza quando ele introduzisse o lápis , o saco iria estourar. O que não aconteceu.
São momentos como esse que podemos usar para despertar na criança a curiosidade, facilitando assim o aprendizado.

Me localizando em um espaço

Trabalhando localização espacial em sala de aula, comecei pelo reconhecimento do próprio corpo e a partir daí o espaço que a cerca.
Organizando brincadeiras, jogos com cores de encaixe, de arremesso e  e assim por diante.
Já com crianças maiores partimos do espaço em que elas se encontram, e vamos incluindo objetos para sua melhor percepção.
Fazer com que a criança perceba o que tem a sua volta.
E a partir de diferentes pontos de vista elas vão tendo esses objetos como ponto de referência.
Exemplo: O que tem atrás da árvore?
Qual colega senta ao lado do fulano?

Divisão e multiplicação: usando a criatividade

Durante as aulas e a realização das atividades de matemática percebo o quanto estamos ultrapassados na maneira de ensinar os conteúdos a serem desenvolvidos. Após ter feito a leitura de um texto, vou rever meus conceitos. Adorei a parte em que a professora fez com que eles descobrissem a multiplicação e a divisão pelo processo inverso. E quando parte para o cálculo em si, ela tem mais clareza.
Outro fato que passarei a usar em minhas aulas, é nos aproveitar do espaço em que o aluno estuda e incluir nos cálculos, tornando-os parte do aprendizado.
Usar alimentos para a divisão também é um ótima ideia!  

Classificação, seriação e solidariedade

Em uma das atividades aplicadas em sala de aula, onde foi sugerido um tipo de gincana na sala de aula, estipulando as atividades (sendo uma delas coleta de alimentos), após isso iniciamos a classificação e seriação.Todos participaram com entusiasmo.
Ao final da atividade, peguei os alimentos e iria devolver para os alunos, foi onde uma aluna sugeriu que fizéssemos uma doação para uma família carente, e também sugeriram que fizéssemos essa gincana com mais frequência para que mais famílias pudessem ser favorecidas.
Eu fiquei surpresa, e também percebi que através de uma aula de matemática, consegui despertar no aluno o sentimento de solidariedade!

Pontos Turísticos

Percebo o quão importante é saber e conhecer os pontos turísticos de nosso estado e município.
Através deles podemos realizar várias atividades e despertar no aluno o interesse em conhecer o local em que vive.
Se esse tipo de atividade não acontece a escola, fica mais distante acontecer no meio familiar.
Cabe ao professor proporcionar isso ao aluno.
Na minha cidade existe uma brinquedoteca, onde através de idas até lá, foi possível ramificar vários assuntos e conteúdos para serem trabalhados, ou seja, uma simples visita, despertou vários interesses e novas descobertas!
Fica também comprovado que o aprendizado não acontece somente no ambiente escolar!!

Sonho de criança

Quando criança, adorava brincar de escolinha.
escolinha, sim!
Um detalhe importante, sempre querendo ser a professora,
e não a estudante!
Com o quadro verde e giz,
Lá ia eu, querendo educar o pequeno aprendiz.
E me sentia muito importante,
acreditando ser a tal,
uma professora sem igual...
O tempo foi passando
e o sonho se realizando,
foi quando me tornei formanda!
Magistério? Sim!
Onde desvendei o mistério de ser professora,
juntando o sonho com a realidade,
encontrei a felicidade!!

Realizando esta atividade, desta interdisciplina, foi como se tivesse feito uma viagem ao túnel do tempo.
Me fez recordar o início da minha profissão, a caminhada longa que já percorri, e o quanto ainda falta.
Devemos sempre buscar o conhecimento, métodos, para que não sejamos professores engessados, bitolados. Afinal de contas somos o pivô da educação.

Gaiolas ou Asas

"O voo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."
Durante a leitura deste texto de Rubem Alves, Gaiolas ou Asas, veio a reflexão durante as minhas aulas, se eu estava deixando com que meus alunos criassem coragem para voar, ou se eu estava deixando-os engaiolados.
Me vi com a necessidade de encontrar o caminho do encantamento. Encantar, provocar, despertar, estimular, fazer pensar, aprender e ensinar.
Precisamos romper os muros que cercam a escola, ver quais são os interesses de nossos  alunos. Precisamos aprender a não limitar o pensar. A educação tem que dar asas aos seus alunos. Está aí o nosso maior desafio: acreditar que uma outra educação é possível e fazer o possível para que ela se torne realidade. cabe a nós educadores a tarefa de acreditar.  

Ser professor X Ser aluno


Nos dias de hoje, não está sendo muito fácil ser educadora. Nosso compromisso em transmitir o conhecimento se confunde muito com "educar", falo da educação que vem de casa. Os pais cada dia mais, querem que nós professores "criem" seus filhos na escola, e automaticamente o aluno acaba transferindo para nós essa responsabilidade também.
Mas mesmo assim conseguimos planejar nossas aulas, cumprindo nosso planejamento e além disso, nos esforçamos para tornar o ambiente escolar um lugar agradável, onde exploramos todos os espaços, fazendo com que o alunos sintam prazer de estar ali.