Nosso ofício
carrega uma longa memória...
Prefiro pensar que o aprendizado vem dos primeiros contatos e
vivências dos mestres que por longos anos tivemos, desde o maternal. As
lembranças dos mestres que tivemos podem ter sido nosso primeiro
aprendizado como professores. Suas imagens nos acompanham como as
primeiras aprendizagens. (...) Repetimos traços de nossos
mestres que, por sua vez, já repetiam traços de outros mestres. Esta
especificidade do processo de nossa socialização profissional nos leva a
pensar em algumas marcas
que carregamos. São marcas permanentes e novas, ou marcas permanentes
que se renovam, que se repetem, se atualizam ou superam (Miguel
Arroyo,Ofício de Mestre , 2002, p.124).
Fonte: Revista Pátio, Ano I, n° 4,
fev./abri. 1998.
Em
relação a este pensamento, me ponho a refletir até que ponto essas “lembranças”
são norteadoras ou nos prejudicam, deixando-nos presos a uma metodologia retrógrada,
não que a mesma não estivesse colaborado com o nosso processo de aprendizagem,
porém estamos passando por um processo de renovação e me ponho a perguntar:
Será que os novos formandos estão realmente preparados para essa missão?
Qual será o melhor trajeto para percorrer este
caminho?
Será que existe uma fórmula universal, como um
remédio que vem acompanhado de uma bula?
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